Alzheimer

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente a memória e outras funções cognitivas. É a forma mais comum de demência e ocorre devido à progressiva degeneração e perda de células cerebrais ao longo do tempo.


Os sintomas iniciais do Alzheimer incluem dificuldades de memória, desorientação no tempo e espaço, dificuldade em realizar tarefas cotidianas, mudanças de humor e perda de interesse em atividades anteriormente prazerosas. Conforme a doença progride, os sintomas se agravam, afetando a capacidade de comunicação, o reconhecimento de familiares e até mesmo as habilidades motoras.

O diagnóstico do Alzheimer é realizado por meio da avaliação clínica e exames neuropsicológicos. O acompanhamento com neurologista é essencial, pois o diagnóstico precoce é determinante para um manejo adequado da doença.


Embora não haja cura para o Alzheimer, existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O neurologista pode prescrever medicamentos específicos para o Alzheimer, além de orientar sobre estratégias de cuidados e suporte emocional para o paciente e seus familiares.


É importante ressaltar que o Alzheimer é uma doença progressiva e que requer cuidados contínuos ao longo do tempo. O acompanhamento com um neurologista é fundamental para monitorar a evolução da doença, ajustar o tratamento e oferecer apoio às pessoas afetadas por essa condição, auxiliando-as a enfrentar os desafios do dia a dia com o máximo de qualidade de vida possível.

Obs: ainda não tem medicação disponível comercialmente no Brasil para de fato retardar a progressão, só em estudo clínico


Parkinson

A doença de Parkinson é um problema de saúde que afeta o cérebro e causa problemas nos movimentos do corpo. Ela pode provocar tremores, rigidez muscular, movimentos lentos e dificuldade para se equilibrar, o conjunto desses sintomas é chamado de parkinsonismo. A doença tem vários sintomas não motores como depressão, ansiedade, insônia e outros distúrbio do sono, constipação intestinal e estômago lento. Essa doença é progressiva e ainda não se sabe ao certo o que a causa, misturando fatores genéticos e ambientais.


O Neurologista é fundamental para diagnosticar a doença de Parkinson ou outras doenças parecidas e assim proporcionar o tratamento adequado. O diagnóstico ocorre através da avaliação clínica, exame físico e exames complementares

O tratamento da doença de Parkinson envolve uma equipe de profissionais de saúde e é personalizado para cada pessoa. O cuidado inclui medicamentos para aliviar os sintomas e melhorar a coordenação dos movimentos, além de terapias físicas, ocupacionais e fonoaudiológicas, que ajudam a fortalecer os músculos, melhorar a mobilidade e a comunicação.


Alguns casos ainda podem se beneficiar do tratamento cirúrgico, sendo a principal modalidade a estimulação cerebral profunda (DBS – Deep Brain Stimulation). O paciente é submetido a um procedimento no qual é colocado um eletrodo no cérebro capaz de ajudar a organizar a transmissão de informações e melhorar o movimento. O neurologista é quem indica a cirurgia, faz a avaliação pré-operatória, pode auxiliar o neurocirurgião e fará o acompanhamento do paciente ajustando o estimulador para obter os melhores resultados



Acidente Vascular Cerebral (AVC)

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame, é uma condição médica séria que ocorre quando o suprimento de sangue para o cérebro é interrompido, resultando em danos às células cerebrais. Existem dois tipos principais de AVC: o isquêmico, que ocorre quando um vaso sanguíneo é bloqueado por um coágulo de sangue, e o hemorrágico, que acontece quando um vaso sanguíneo se rompe.


Os sintomas de um AVC podem variar dependendo da área do cérebro afetada, mas os sinais comuns incluem fraqueza ou dormência repentina em um lado do corpo, dificuldade para falar, problemas de visão, tontura súbita e persistente, além de dor de cabeça intensa. É importante reconhecer esses sinais e procurar atendimento médico de emergência imediatamente, pois um tratamento rápido pode ajudar a minimizar os danos e melhorar as chances de recuperação.


No caso do AVC hemorrágico, o objetivo inicial é reduzir o sangramento, identificar a causa e tratar complicações. Já no AVC isquêmico, o tratamento rápido permite restaurar o fluxo sanguíneo e salvar a parte do cérebro que está em risco. O segundo passo consiste em identificar a causa para prevenir novos AVCs, essa investigação começa com o paciente internado e muitas vezes continua no consultório sempre ajustando as medicações para reduzir o risco o máximo possível


A epilepsia é um distúrbio neurológico crônico caracterizado por episódios de atividade elétrica anormal no cérebro, levando a convulsões recorrentes. Essas convulsões podem variar em intensidade e manifestação, podendo envolver movimentos involuntários, perda de consciência, alterações sensoriais ou comportamentais.


As causas da epilepsia podem ser diversas, como lesões cerebrais, traumatismos cranianos, infecções, problemas genéticos ou condições metabólicas. Em muitos casos, no entanto, a causa exata não é conhecida. O diagnóstico é feito com base na avaliação clínica, histórico médico detalhado, exames de imagem cerebral, eletroencefalograma e outros exames complementares. É essencial consultar um neurologista especializado para realizar uma avaliação adequada e definir o plano de tratamento mais adequado.


A epilepsia é uma condição crônica, mas a maioria das pessoas com epilepsia pode levar uma vida plena e ativa com o devido tratamento. É importante contar com o suporte e a orientação de um neurologista ao longo do tratamento, a fim de monitorar a resposta aos medicamentos, ajustar a terapia, fornecer informações sobre possíveis efeitos colaterais e oferecer apoio emocional ao paciente e à família. Atualmente, existem medicamentos novos com perfis de efeitos colaterais diferentes, permitindo o tratamento mais individualizado, especialmente para pessoas como mulheres com desejo de engravidar, idosos e aqueles com outros problemas de saúde


Epilepsia

Cefaleia

A cefaleia, popularmente conhecida como dor de cabeça, é uma das queixas mais comuns que recebo aqui no consultório. Existem diferentes tipos de cefaleia, incluindo enxaqueca, cefaleia tensional e cefaleia em salvas e elas podem variar de intensidade e duração. A enxaqueca é caracterizada por dor pulsátil, geralmente em um lado da cabeça, acompanhada de náuseas, sensibilidade à luz e ao som. A cefaleia tensional é uma dor mais leve e difusa, frequentemente descrita como uma pressão ou aperto na cabeça. Já a cefaleia em salvas causa dores extremamente intensas em um lado da cabeça, geralmente em torno do olho.


O primeiro consiste em determinar se a cefaleia é causada por uma outra doença (cefaleia secundária) ou se ela não está ligada a nenhum outro problema de saúde (cefaleia primária) como as citadas aqui. Descartando outras causas, como tromboses, hipertensão intracraniana e até tumores, é possível prosseguir para o diagnóstico específico. Em muitos casos, exames complementares podem ser necessários para complementar a avaliação.


O tratamento da cefaleia depende do tipo e envolve uma série de medidas. O neurologista irá prescrever tanto medicações para interromper as crises de dor quanto remédios que evitem que a dor apareça. É muito importante conhecer a rotina do paciente para entender os desencadeantes e o impacto que dor tem no cotidiano, podendo orientar medidas em relação ao sono, alimentação e atividade física. Em alguns casos, os nervos ficam tão sensíveis ou os músculos tão doloridos e contraídos que a aplicação de anestésico local em alguns pontos da cabeça permite um alívio importante e prolongado, permitindo uso de menor quantidade de medicações com controle de dor. Em relação a enxaqueca, a aplicação de toxina botulínica tem benefício comprovado no controle de dor evitando muitos dos efeitos adversos das medicações mais comuns.


A distonia é um distúrbio neurológico caracterizado por contrações musculares involuntárias que causam movimentos repetitivos e posturas anormais. Essas contrações podem afetar diferentes partes do corpo, como pescoço, rosto, braços, pernas ou tronco, resultando em movimentos involuntários e descontrolados.


A distonia pode ser causada por fatores genéticos, lesões cerebrais, efeitos colaterais de medicamentos ou pode surgir de forma espontânea, sem uma causa identificável. Embora a distonia seja uma condição crônica, o tratamento adequado pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a funcionalidade e o bem-estar dos pacientes.


O diagnóstico da distonia é baseado na avaliação clínica realizada por um neurologista, que observará os sintomas e o histórico médico do paciente. Exames de imagem cerebral podem ser solicitados para descartar outras possíveis doenças.

O tratamento da distonia pode envolver uma combinação de abordagens terapêuticas. Medicamentos anticolinérgicos, relaxantes musculares e toxina botulínica (botox) podem ser prescritos para controlar os sintomas.


Além disso, a fisioterapia e a terapia ocupacional desempenham um papel importante no fortalecimento muscular, no alívio dos sintomas e no aumento da qualidade de vida dos pacientes. Alguns casos ainda podem ser candidatos a cirurgia de estimulação cerebral profunda (DBS – Deep Brain Stimulation). Nessa cirurgia, um eletrodo é posicionado no cérebro e o neurologista pode ajustar as configurações através de um tablet no consultório alcançando melhor controle dos sintomas juntamente com o uso de medicamentos.


Distonia

Tonturas

A tontura é uma sensação de desequilíbrio ou instabilidade que pode estar associada a uma variedade de condições médicas. Pode manifestar-se como uma sensação de vertigem, onde tudo ao redor parece estar girando, ou como uma sensação de leveza ou fraqueza. A tontura pode ser causada por problemas no ouvido interno, distúrbios do sistema vestibular, alterações na pressão arterial, distúrbios neurológicos ou até mesmo estresse e ansiedade.


O diagnóstico das tonturas é baseado na avaliação clínica realizada por um médico especializado, como um neurologista, que irá analisar os sintomas, histórico médico e realizar exames específicos. Exames de audição, testes vestibulares e exames de imagem cerebral podem ser solicitados para auxiliar no diagnóstico.


O tratamento para tonturas depende da causa escondida. Em alguns casos, medidas simples, como mudanças na alimentação, hidratação adequada, evitar movimentos bruscos, descanso e redução do estresse, podem ajudar a aliviar os sintomas. Em outras situações, podem ser prescritos medicamentos específicos e reabilitação para controle dos sintomas ou para tratar a causa subjacente.

Os tremores são movimentos rítmicos e involuntários que podem ocorrer em diferentes partes do corpo. Eles podem ser leves e sutis, ou mais intensos e perceptíveis. Existem diferentes tipos de tremores, incluindo o tremor essencial, tremor de repouso associado à doença de Parkinson, tremor ortostático e tremor induzido por estresse.


O diagnóstico dos tremores é realizado por um neurologista, por meio de uma avaliação clínica minuciosa e da observação dos sintomas apresentados pelo paciente. Exames complementares, como exames de imagem cerebral e testes específicos, podem ser solicitados para auxiliar no diagnóstico diferencial.

O tratamento dos tremores depende da causa e da gravidade dos sintomas. Em alguns casos, mudanças no estilo de vida, como evitar substâncias estimulantes como cafeína, álcool ou drogas ilícitas, podem ajudar a reduzir os tremores. Medicamentos específicos, como beta-bloqueadores ou anticonvulsivantes, podem ser prescritos para controlar os tremores mais intensos.


Além disso, a terapia ocupacional e a fisioterapia podem ser úteis para aprender técnicas de controle dos tremores e melhorar a funcionalidade do paciente. Em casos mais graves, intervenções cirúrgicas, como a estimulação cerebral profunda, podem ser consideradas e nesses casos o neurologista fará o seguimento e ajuste da estimulação.


Tremores

Dores

Muitos pacientes me procuram, por sofrerem de dores crônicas ou frequentes que não são facilmente explicadas. Após uma avaliação especializada e um plano de tratamento individualizado, conseguimos aliviar a dor, melhorar a qualidade de vida e restaurar a funcionalidade.


Existem várias condições em que um neurologista pode ajudar a tratar a dor, como neuralgia do trigêmeo, neuropatia periférica e síndrome da dor regional complexa, por exemplo.


A neuralgia do trigêmeo é uma condição que causa dores intensas e súbitas em um lado do rosto, geralmente desencadeada por atividades cotidianas, como falar, comer ou escovar os dentes. O neurologista pode ajudar a determinar a causa subjacente da neuralgia do trigêmeo e prescrever medicamentos ou recomendar procedimentos específicos para controlar a dor.


Já a neuropatia periférica é uma condição na qual os nervos periféricos são danificados, resultando em dores, formigamento, sensação de queimação ou fraqueza nos membros. Um neurologista pode realizar exames neurológicos e solicitar testes para diagnosticar a neuropatia periférica e oferecer tratamentos adequados, como medicamentos, terapias físicas ou intervenções cirúrgicas quando necessário.



Problemas de sono são comuns e podem ter um impacto enorme na qualidade de vida, pois um descanso adequado é essencial para a saúde geral. Quando as dificuldades para dormir se tornam frequentes e afetam o bem-estar diário, o neurologista pode desempenhar um papel fundamental no diagnóstico e tratamento desses distúrbios. Existem várias condições relacionadas ao sono que um neurologista pode ajudar a tratar, como insônia e apneia do sono, por exemplo.


A insônia é caracterizada pela dificuldade em iniciar ou manter o sono, resultando em sono não reparador e problemas de vigília durante o dia. Um neurologista pode investigar as possíveis causas, como estresse, ansiedade ou outras condições médicas, e recomendar medidas comportamentais, terapias cognitivas ou medicamentos adequados para promover um sono saudável.


Já a apneia do sono é um distúrbio em que a respiração é interrompida repetidamente durante o sono, levando a despertares frequentes e baixa qualidade do sono. Um neurologista pode solicitar exames específicos, como a polissonografia, para confirmar o diagnóstico e propor tratamentos, como o uso de aparelhos de pressão positiva contínua nas vias aéreas ou cirurgia, em casos mais graves.

Problemas de sono podem ser complexos e demandar uma abordagem especializada. Ao buscar a ajuda de um neurologista, os pacientes podem receber um diagnóstico preciso, um p


Distúrbios do Sono

Neuropatia Periférica

Problemas no sistema nervoso periférico podem causar uma variedade de sintomas, como fraqueza muscular, dormência, formigamento e dor. Quando esses sintomas se tornam comuns e afetam a qualidade de vida, o neurologista pode desempenhar um papel fundamental no diagnóstico e tratamento, visando aliviar os sintomas, melhorar a funcionalidade e a qualidade de vida dos pacientes. Existem diversas condições relacionadas ao sistema nervoso periférico, como radiculopatia e neuropatia autonômica, por exemplo.


A radiculopatia ocorre quando os nervos espinhais que saem da coluna vertebral são comprimidos ou danificados. Essa condição pode causar dor, fraqueza muscular e alterações sensoriais em áreas específicas do corpo. Por meio de exames clínicos e, se necessário, exames de imagem conseguimos diagnosticar a radiculopatia e recomendar tratamentos adequados, como fisioterapia, medicamentos e, em casos graves, cirurgia.


Já a neuropatia autonômica afeta os nervos que controlam funções automáticas do corpo, como a pressão arterial, a digestão e a regulação da temperatura. Essa condição pode se manifestar como problemas digestivos, tonturas, dificuldades para controlar a pressão arterial e outros sintomas relacionados ao funcionamento autonômico. Um neurologista pode realizar uma avaliação abrangente, incluindo exames clínicos e testes específicos para diagnosticar a neuropatia autonômica e propor tratamentos personalizados, como medicamentos e terapias para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.


Apesar de muitas vezes não ser possível identificar uma causa específica para a neuropatia é importante investigar e tratar a causa. Doenças hematológicas, diabetes, infecções, falta de vitaminas e até doenças autoimunes estão entre as causas e cada uma tem um tratamento específico.


A toxina botulínica, também conhecida como botox, é uma substância que tem sido amplamente utilizada na prática médica, incluindo a neurologia, para tratar diversas condições neurológicas. Um neurologista pode aplicar a toxina botulínica em casos de espasticidade pós-AVC, distonia, salivação excessiva e enxaqueca refratária.


A espasticidade pós-AVC consiste em contrações musculares involuntárias, muitas vezes dolorosas, que podem ocorrer após um acidente vascular cerebral. Quando não tratadas, elas reduzem a amplitude de movimento podendo até levar a uma contratura permanente. A toxina botulínica é injetada diretamente nos músculos afetados, relaxando-os e reduzindo a intensidade dos espasmos, proporcionando alívio significativo aos pacientes.


Já a distonia é um distúrbio do movimento caracterizado por contrações musculares involuntárias que causam posturas anormais e movimentos repetitivos. A toxina botulínica é uma opção de tratamento eficaz para distonias focais, como blefaroespasmo (espasmo das pálpebras) ou distonia cervical (torcicolo), além de ter ótimos resultados no espasmo hemifacial, onde a injeção da toxina pode ajudar a relaxar os músculos afetados e reduzir os sintomas.


A salivação excessiva, também conhecida como sialorreia, pode ocorrer em certas condições neurológicas, como doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica (ELA) ou paralisia cerebral. A aplicação do botox nas glândulas salivares pode reduzir a produção de saliva e melhorar o desconforto e a qualidade de vida dos pacientes.

Além disso, a toxina botulínica também é utilizada no tratamento da enxaqueca refratária, que são dores de cabeça crônicas e intensas que não respondem aos tratamentos convencionais. Injeções de toxina botulínica em pontos específicos da cabeça e pescoço podem diminuir a frequência e a gravidade das crises de enxaqueca, proporcionando alívio aos pacientes afetados por essa condição debilitante.


Toxina Botulínica

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